domingo, 27 de dezembro de 2009

Elas cantam Paulinho da Viola - com Fabiana Cozza


Boa noite,

E o ano de 2010 nem começou e já teremos samba.

Lançando um CD com canções apenas de Paulinho da Viola, Fabiana Cozza e outras grandes cantoras, fazem show no primeiro final de semana do ano no Sesc Vila Mariana em São Paulo.

Nos dias 02 e 03/01 Fabiana Cozza, Cida Moreira, Alaíde Costa e Milena fazem o lançamento do CD 'Elas Cantam Paulinho da Viola'.

Coloquei abaixo vídeos da expoente cantora Fabiana Cozza cantando o mestre Paulinho.

O show que acontecerá no Sesc Vila Mariana, contará com um sexteto formado por piano, contrabaixo, bateria, violão, percussão, cavaquinho/bandolim.

Quem: Fabiana Cozza, Cida Moreira, Alaíde Costa e Milena.
Onde: SESC Vila Mariana
Quando: 02/01, 03/01 (sábado, às 21h; domingo, às 18h)



segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Sombrinha no Seu Zé


É amigos,

Esta semana ainda nos renderá algumas boas surpresas.

O destaque vai para o show do Sombrinha que acontecerá na quarta-feira no simpático bar do Seu Zé. O show custará R$ 20 e é imperdível para quem ainda estiver pela cidade.

Além disto, no mesmo dia acontece show do grupo Opalas e Clube do Balanço na Aldeia Turiassu, também a R$ 25.

Para quem ainda quer esquentar a frigideira antes da ceia do natal as opções tão aí.

Bom samba!

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Monarco no Bar Samba e muito mais


Boa noite,

Para quem, como eu, imaginava um dezembro com sambas leves, a agenda vem mostrando ao contrário, e tenho mais algumas novidades que acontecerão nesta semana.

Ontem aconteceu um show dos grandes e peço desculpa por não ter conseguido comunicar a tempo. O show reuniu Paulo Cesar Pinheiro, um dos mais importantes letristas do Brasil com a majestosa Fabiana Cozza.

No Bar Brasileirinho, que desconheço, acontecerão grandes atrações como o Mestre Monarco no sábado e Sobrinha no domingo. Estou encaminhando o site, e caso alguém conheça o bar e queira comentar, seria bem vindo. O mesmo mestre Monarco se apresenta na sexta-feira no Bar Samba.

O grupo Quinteto em Branco e Preto tem jornada dupla no domingo, se apresentando a tarde no CCJ Ruth Cardoso e a noite na casa Vila Barroca em Santo André.

Para complementar a excelente semana, ainda pode-se conferir o show do Jorge Ben no SESC Pompéia e Hamilton de Holanda no Auditório Ibirapuera.

Resumindo:

Quem: Monarco
Quando: 18/12
Onde: Bar Samba - Rua Fidalga, 308

Quem: Monarco
Quando: 19/12
Onde: Bar Brasileirinho - Av. Aricanduva, 13000
http://www.barbrasileirinho.com.br/

Quem: Sombrinha
Quando: 20/12
Onde: Bar Brasileirinho

Quem: Quinteto em Branco e Preto
Quando: 20/12
Onde: CCJ Ruth Cardoso e Vila Barroca – respectivamente: Av.Deputado Emílio Carlos, 3.641 e Rua Padre Manoel da Nóbrega, 414, em Santo André.
http://ccjuve.prefeitura.sp.gov.br/

domingo, 13 de dezembro de 2009

Prestação de contas: Elza Soares


Boa tarde,

Saí de casa por volta das 20h para ir ao show da Elza. O evento ocorreria no Teatro Fecap, na região central da cidade, bem próximo à Estação Liberdade do Metrô. Fui buscar minha companhia e pelo caminho encontrei uma das maiores dificuldades do paulistano no momento, o trânsito agravado por uma árvore gigante e feia próximo ao Ibirapuera, e ao mesmo tempo o trânsito formado pelas pessoas que vão à Paulista ver as luzes de natal. Nada contra o natal, mas convenhamos que estas coisas poderiam ser melhor organizadas tanto pelo governo, quanto por nós.

A expectativa pelo show era muito grande, Elza é destas artistas que os fãs de música costumam comentar que é a conhecida “boa de palco”, algo parecido com “boa de cama”, porém para as questões musicais e artísticas. Outros nomes se encaixam neste perfil, e tem seus ingressos esgotados quando surge um show: Maria Bethânia, Luiz Melodia, Ney Matogrosso, entre outros.

Mesmo com a chuva forte que assolava a cidade e o trânsito caótico e desproporcional para um sábado à noite, conseguimos chegar ao show a tempo de pegarmos nossos lugares e aguardar a presença da cantora.

As luzes se apagaram de lá surgiram o excelente violonista e compositor João de Aquino, junto ao seu prodigioso filho também violonista, e de um percussionista interessante por sua árvore genealógica, uma vez que o “moleque” era neto de Donga, conhecido precursor do samba.

Iniciaram o show apenas os três músicos, num instrumental de um clássico de Dorival Caymmi. A cantora só viria na próxima música, ajudada por sua equipe, pois tinha o tornozelo torcido e não conseguia nem se manter em pé. No centro do palco uma poltrona fora posicionada para que a cantora se sentasse e fizesse o show.

Elza estava com seu costumeiro visual arrojado: um vestido longo vermelho, sobrancelhas postiças, a boca avermelhada, e acima um pinta negra. Lembrava as antigas divas dos anos 50 com o coque propositalmente bagunçado sobre a cabeça.

A cantora se sentou de forma provocativa sob a poltrona reclamando de não poder ficar de pé e fazer o show como gostava, uma vez que se autointitula hiperativa. Quem pensava que o show seria diminuído por esta limitação logo foi se dissipando da idéia com a primeira canção da cantora.

A voz desta mulher que se eterniza na música nacional é única, uma força que derruba as expectativas de qualquer ouvinte, tamanha a naturalidade e a técnica apresentada. Transformando músicas conhecidas do cancioneiro popular brasileiro, em novas obras primas, devido à interpretação e emoção incluídas nas músicas.

O repertório eclético vai de Johnny Alf à composições de Lulu Santos, do clássico Dorival Caymmi ao sambista Jorge Aragão, sempre com através de uma forma própria de interpretação, carregado de suingue, negritude, numa mistura de blues, samba, jazz e das raÍzes desta cantora provinda de Padre Miguel.

Durante a apresentação o músico João de Aquino e Elza mostram intimidade e um humor divertidíssimo das histórias da música popular brasileira. A platéia acompanhava o tom intimista do show como cúmplice desta amizade.

O show se desenrolou com canções rasgantes na voz e na força desta mulher com uma história de vida única tamanha sua força e capacidade de enxergar a importância da mulher bem à frente do seu tempo.

O show foi impressionante, e por um baixo valor acabei assistindo um dos melhores shows do ano – em minha opinião. Interessante é se perguntar por que uma artista como esta fica fora da mídia, muito mais preocupada com seus namoros com garotões e nas suas últimas plásticas do que com a incrível performance que ela consegue imprimir nos palcos.

Elza e suas manifestações são o retrato de um Brasil ainda imaturo, que ao mesmo tempo apresenta talento, criatividade, técnica, mas que muitas vezes se deixa sucumbir pela falta de foco , pelo pré julgamento e pelo pensamento antiquado em alguns aspectos sociais.

Obrigado Elza por sua ousadia, sua originalidade e sua paixão em fazer-nos apaixonar por você.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Prestação de contas: Nei Lopes no Bar Samba



Boa noite,

Ontem fui ao Bar Samba. Casa de shows de samba, simpática que fica na Fidalga e que tem uma decoração linda. Apesar de achar a casa cara, e com muitos "turistas" do samba.

Havia um motivo especial para estar lá, o mestre Nei Lopes lancaria seu novo livro em SP e além disto promoveria uma apresentação na roda que acontece as sextas com o excelente grupo Dose Certa.

Nei Lopes chegou por volta das 23h, e a casa estava cheia, talvez não tanto para ver o show do mestre, mas estava cheia, tanto que verão nos vídeos que enquanto o aetista falava o pessoal continuava a conversar e fazer muito barulho.

Cantor, compositor, historiador, o mestre recebeu o prêmio Jabuti por ter escrito o melhor livro didático de 2008 e na noite de ontem que ganhou o troféu que até então não havia visto.

No show repertório clássicos do samba e a tradicional levada do samba falado que o caracteriza, sempre com muito bom humor e observação do cotidiano brasileiro.

Nei Lopes é deste senhores típicos do samba carioca. Falante, engraçado e com muitas histórias para contar, como a que gravei, que fala sobre as abas de chapéu e o sambista. Com camisas do estilo Agostinho da Grande Família, um dos maiores sambistas do estilo sincopado e partido alto,Nei mostrou seu valor e botou a galera para sambar. Não bastasse este dom, ainda lançou seu primeiro romance e esbanjou simpatia ao atender quem quisesse um autógrafo.

Vida longa ao Nei!

Em tempo o livro chama-se: “Mandingas da mulata velha na cidade nova". Confira

Nei Lopes conta porque é um otário com sorte


Nei Lopes canta "Sambista Perfeito"



Nei Lopes canta "Só chora quem ama" e "Boteco do Arlindo"

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Então Leva!

Música maravilhosa de Bira da Vila e Luiz Carlos da Vila na interpretação genial de Zeca Pagodinho.



Então Leva

Leva
Tudo aquilo que eu dei
Mas não leva
Tudo o que eu podia dar

Leva o Van Gogh e o bulldog
De raça que eu criei
E a medalha que um jogo de malha
Nos aproximou

Leva o aparelho de jantar
E a baixela de prata
E o retrato daquela mulata
Que o Lan desenhou

Leva a obra completa
De Machado de Assis
Entre as curvas e retas
Sua bissetriz

Leva o apartamento
Que está desocupado
Já que não quer mais viver
Ao meu lado
Então, leva

Leva
Tudo aquilo que eu dei
Mas não leva
Tudo o que eu podia dar

Ia lhe dar sol e terra
E casa à beira-mar
Num château lá no alto da serra
À luz do luar

E ao invés de parabéns
Uma bela serenata
Com direito a Mar del Plata
Cancún e Paris

Leva a sua grandeza
Que me fez feliz
Leva também a certeza
Que eu também lhe fiz

Leva o meu coração
Que está desocupado
Já que não quer mas viver
Ao meu lado

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Tito Amorim na Vila do Samba

Boa noite,

Nesta sexta meu grande amigo e seguidor da linha dos grandes intérpretes, Tito Amorim, se apresentará na Vila do Samba. Imperdível!



segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Nei Lopes no Bar Samba


Boa noite,

Para quem não sabe, além de cantor, compositor, Nei Lopes é um excelente escritor, tendo livros importantes para se entender muito sobre o samba e a cultura afro brasileira, livros como o indicado ao Jabuti, “História e Cultura Africana e Afro-Brasileira” e outros que contam a formação do Rio de Janeiro e do samba como: “Partido-Alto: Samba de Bamba”, “Sambeabá: o Samba que Não se Aprende na Escola”, entre outro mais.

Porém pela primeira vez o autor se arriscará em romances com o livro "Mandingas da mulata velha na cidade nova". Vale ler a reportagem do JB, que conta com entrevista do mestre Nei Lopes e de ninguém menos que Paulo César Pinheiro, ambos se enveredando pelos caminhos da literatura, e enriquecendo-a ainda mais com representantes legítimos do samba.

http://jbonline.terra.com.br/pextra/2009/11/28/e281127641.asp

O livro que já foi lançado no RJ, será também lançado em SP nesta sexta-feira dia 11/12, no Bar Samba e é um evento imperdível para escutar o excelente Nei cantar, autografar e contar suas histórias impagáveis.

Quem: Nei Lopes lança “Mandingas da mulata velha na cidade nova"
Quando: 11/12
Onde: Bar Samba - Rua Fidalga, 308

domingo, 6 de dezembro de 2009

Agenda de Dezembro


Boa noite,

Esqueçam a neve,os suéters da vovó ou mesmo a rena de nariz vermelho. No Brasil quando vai chegando esta época mostra que o carnaval está próximo e é tempo de praia e verão.

O mês de dezembro fica curto para o samba devido as festividades. Mas até o dia 21/12 teremos alguns sambas para conferir por aí.

A agenda do mês traz alguns destaques como os show do veterano e popular Jorge Ben, os eventuais shows do Quinteto, o já comentado show do Zeca no próximo fim de semana, Almir Guineto no interessante CCJ Ruth Cardoso e por fim os ensaios de escola de samba que esquentam pela cidade.

Ainda pode ser conferido o show da sempre especial Elza Soares e do genial bandolinista Hamilton de Hollanda, que é imperdível para quem nunca viu.

Bom, opções existem e o samba continua até o dia clarear.

Bom samba!
Boa tarde,

Mais dois vídeos do show do Quinteto!

Quinteto cantando "Vem Amenizar"


Quinteto cantando "Mar Serenou" e "Seleçao de Partido"

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Mais do que uma arte - O dia do samba.


Nesta semana falei um pouco sobre o livro Heranças do samba, e é com ele que mais uma vez comemoro o dia do samba com todos. Um texto poético e que conta um pouco do que é sentir o samba.

Bom dia do samba a todos.

Em tempo: hoje tem Paulo Vanzolini no Bar do Alemão e João Borba no Bar Samba.

Mais do que uma arte

"'Flores em vida para Nei Lopes
Em memória de Anescarzinho do Salgueiro'

Falo do samba. Que outra forma de expressão é mais completa? O samba dialoga com a divindade, abraça o solo, envolve-se com águas, é verde antes da moda, vermelho antes da decepção, azul porque anteblue, amarelo porque dissidente, branco porque reunião, e negro porque um negro é um negro, é um negro, é um negro, negronoite, e a noite é a mãe de todos nós.

O capital não tem pátria. O samba tem: a alma, onde quer que ela esteja. Há os que se julgam remadores em direção ao futuro. Não sabem que o samba lhes esculpiu o barco. O fazer samba implica sempre ato de magia: é voltar. E como a essa esplêndida viagem se opõem o tempo e a ciência, o samba, encrenqueiro, volta para o futuro, numa reconquista do paraíso perdido, na qual temos que tomar conta de nossos ancestrais-bebês, sabendo que, em outro futuro próximo, as gerações vindouras chegarão para nos alimentar. Esse é o paradoxal ciclo aberto do samba. Porque o samba, mais que feitio de oração, nos ajuda a atravessar o vale da morte e das lágrimas, a lama da impunidade, o limbo das esperanças perdidas. O samba preside o nascimento e celebra o gurufim dos seres. Em linguagem cósmica, o samba estava na primeira explosão e estará no último gemido. Em todos os recantos onde nos expandimos ou onde nos confrangemos existe samba.

Heranças não pretende só recosturar tramas em direção as raízes, mas principalmente fazer com que as copas floridas se misturem e confraternizem, gerando a fecundação simultânea de idéias e ideais, cujas palavras alegre de desordem e de vento sejam: não confinar, não murar, não cercear. Que os vampiros enfiem as estacas vã-guardadeiras no solo crestado de suas próprias igrejinhas.

Muito se falou sobre liberdade de expressão, sobre a ação de patrulhas ideológicas e, no entanto, não apareceram os textos que deveriam denunciar os guetos-quilombos que se criaram devido ao isolamento, à sistemática descaracterização de nossa cultura, a violências de toda ordem, até que, exauridos, fomos entregues de bandeja a manifestações pretensamente modernas que visavam ao lucro selvagem, que fomentavam as falsas crises da nossa imbatível criatividade, religiosa, erótica, social, maior que uma arte. Alguns ingênuos foram cooptados, a preço de banana, por esse imediatismos de miçangas-pop, desmembrados no caos de uma oficina de desmonte que colhia talentos como se fossem peças de segunda mão. O que esses adoradores do presente ignoram é que samba cresce com a cachoeira e o monturo, o córrego e a vala, na cidade e no campo, na paz e na guerra.

Por quantas estradas e vielas passem as caravanas congratulatórias e o seus patrocinadores, o sambamaqui, como um cão, estará emboscado com criatividade de fato e de direito.

Fazer justiça ao camelo não significa limar o dromedário do circo. Macacas de auditório, sejam bem-vindas, mas não paguem mico!"

Aldir Blanc – Livro Heranças do Samba (Aldir Blanc, Hugo Sukman e Luiz Fernando Vianna)

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Prestação de Contas - Quinteto em Branco e Preto



A idade não importa, a cor da tua pele não me interessa
Se tem perna torta se tem perna certa
Basta saber se tem samba na veia


Boa noite,

A chuva "molha peão"do últimos fins de tarde, na verdade lavava a cidade de São Paulo. Era quinta-feira, dia 26/11. Mais uma vez o grupo Quinteto em Branco e Preto se apresentaria no Bar Você Vai Se Quiser, que também possui apelidos como Samba da Roosevelt, Bar da Graça, Samba do Centro, etc.

Ao adentrar deparei com velhos conhecidos do samba, como o excelente cantor Tito Amorim, Nananã da Mangueira orgulhosa com a presidência assumida pelo filho Ivo Meireles na Estação Primeira de Mangueira, Liette de Souza (compositora e mulher do mestre Roberto Ribeiro), entre outras figuras.


Novamente o Quinteto demonstrava a habitual tranquilidade dividindo idéias e cumprimentando o púbico presente. Eis que o tal do som resolve pifar, e o clima começa a ficar tenso no local. Os espectadores se perguntando o que teria acontecido para o show estar atrasado e o pessoal tão tenso.

Sem muito alarde, o samba segue em frente, e na base de muita boa vontade e mágicas da produção, um novo "som" é instalado no bar para o excelente grupo que iria tocar.

A homenagem era mais do que nobre, a reverência deste novo encontro desta vez fora Candeia, que já falei algumas vezes no blog e que muitos já conhecem.

Quinteto mais uma vez demonstrou sua excelente capacidade de interpretação e de levantar o público presente. Com muito samba de partido alto, e uma grande homenagem ao dia da consciência negra, muito defendida pelo pioneiro do movimento negro no Brasil, o homenageado Candeia.

Muito poderia me alongar aqui, mas termino com uma frase que devemos lembrar sempre do mestre Candeia. A situação do país em relação ao preconceito melhorou muito, mas a estima de qualquer pessoa é sempre importante.

"Negro acorda é hora de acordar
Não negue a raça
Torne toda manhã dia de graça"


Fiz alguns vídeos para quem quiser conferir:

Gamação


Dia de Graça


Filosofia do Samba